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Yoga, stress e cafeína


Yoga, stress e cafeína


Era uma vez, tinha um cara. Um cara chamado Pedro. Pedro era feliz, ou talvez não. Nem ele mesmo sabia. Estava lá, cursando o seu ensino médio. Morava com os pais, e vivia com sua tipica família conservadora de classe media cristã. Pedro tinha objetivos na vida, ou talvez não. Só queria viver normalmente. Terminar seu curso, entrar em uma faculdade "boa", aprender algo que ele "gostava", arrumar um emprego "bacana", constituir uma família ter dois filhos e uma mulher bonita que cuidasse dele quando ele precisasse. Só. Perfeito não?! Nada pode dar errado! Nada...

Aos 42 anos, Pedro era um velho amargurado, sozinho; trabalhava num escritório chato onde passava horas preciosas do seu dia ouvindo o chato do seu chefe se gabar de sua vida. Este que por sinal tinha 23 anos, era muito mais bem sucedido que Pedro. Já tinha carro e casa própria e era gerente de uma empresa que estava prestes a se tornar multi nacional.

Pedro esta satisfeito ou talvez não. Não tinha completado a sua faculdade (aquela que ele "queria"), mas já tinha um emprego. Não arrumou um bom emprego mas se sustentava. Se sustentava mas passava aperto para pagar as contas. A mulher... Pedro nunca foi um homem de vida amorosa bem sucedida. As poucas vezes que ele tentou namorar falhou. Mas falhou? Como assim falhou? Era ciumento? Infiel? Não, que nada. Era bobo. Bobo? Como assim bobo? É... Bobo! Do tipo otário. Na faculdade tinha uma namorada que se chamava Carol. Era fiel, tentava tratar ela bem, fazer ela feliz e coisas do tipo. O pouco ciumes que Pedro tinha nem era tema, nem menos causador de brigas. Pedro era bobo, e a vida toda, com a ajuda de sua timidez só atraia piranhas e malucas. As vezes piranhas malucas. Um desastre era o menino Pedro.
Mas voltando à namoradinha da faculdade. Pedro era traído por ela com um grande amigo de sua república chamado Gustavo, e um de seus professores de administração. Coincidentemente, conheceu Carol quando ela pediu ajuda com essa matéria. Ela era uma piranha. Bobo esse Pedro. 
42 ele tinha. A vida ia tudo bem, ou nem tanto. No emprego, tudo ótimo, quero dizer... Em casa ia tudo bem... Tirando as 4 contas de luz atrasadas; A internet que nunca funcionava nos dias em que relatórios atrasados precisavam serem enviados; A infiltração que dava na parede, que já virara um mofo, que fazia ele tomar histamin por causa de sua alergia, que o deixava meio com sono a ponto de dormir antes de enviar seus relatórios atrasados; E por fim aquele corpo pendurado pelo pescoço no meio da sala de estar. Ue... Aah era só Pedro, que alívio.

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