Mude!

Não é o mais forte de uma espécie que sobrevive, nem mesmo o mais
inteligente mas sim aquele mais receptivo as mudança.

Você está perdendo o ponto exato da sua vida enquanto se agarra tão forte às suas ditas verdades. Está deixando escorrer pelos teus dedos uma das maiores e mais brilhantes capacidades humanas. Está colocando viseiras em si mesmo, se taxando de burro, criando barreiras que poderiam não existir. Está se limitando. Está deixando passar um mundo de oportunidades tão grandes que você sequer é capaz de imaginar. A mudança. A mudança é o ponto da vida. Somos seres inexatos, seres aptos às mudanças, imperfeitos! Incrivelmente capazes de aprender e notar os erros, não refazê-los e crescer! Ou, quem sabe, precisar de um pouco de ignorância latente e bater a cabeça um bocado de vezes até reparar que tem algo errado. Cada um no seu tempo, cada um a sua forma: somos incríveis! Sempre mudando, constantes variações de um mesmo ser. Jamais somos os mesmos. Certo filósofo disse que nunca entraríamos no mesmo rio duas vezes: afinal, o rio não é e não será o mesmo. E nem nós! Arrisque, mude! Não se agarre à comodidade, não se agarre às suas verdades: ouse! Seja feliz em ser inexato, encontre paz nas constantes mudanças: faça-as inconsciente e amavelmente. Encante-se com sua própria inexatidão. Apaixone-se pelo imprevisto e viva sorrindo, mudança que és. 

N.M.

Texto inspirado em "Boyhood, da infância a juventude", que em breve terá uma análise disponível aqui mesmo no blog.