A internet e sua utilidade social
Quando posta qualquer coisa
se faz tão audível quanto um galo ao amanhecer
curtem seus problemas,
riem de você.
Talvez amanhã fosse diferente,
mas hoje, está a conversar
com qualquer pessoa que encontrar
falar sobre seus problemas, se consolar.
E o interlocutor chateado
age imparcialmente
talvez em casa,
esteja zombando de você, realmente.
Mas você aceita,
o que doí é que aceita facilmente,
o consolo de um estranho que só conhece virtualmente,
e com você age cinicamente.
A internet não é um vício ( nunca foi ! )
você está viciado em sentir-se bem, quer a cada instante
não sendo assim, procura em uma realidade distante
ser o que você não é.
E faz sim, todas as coisas que outras pessoas gostam,
e toma como sonho para si mesmo.
Ser médico, ser magro, ser bonito. Isso importa pra você ?
você é quem faz o que você quer ser?
Posta coisas que não é e segue carreiras fracassadas
porque nunca foram por você, amadas
e, dois períodos depois, descobre que não é o que você quer,
faça (VOCÊ) o que bem quiser.
Peço tão somente amor próprio,
faça o que bem entender, faça o que quiser ser
não seja o espelho, não seja de outras pessoas a coreografia.
e o poema se torna melodia, ao contar do autor a biografia.
Gabriel Felipe
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