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To the moon - Análise

Revivendo o antigo modelo pixelado dos jogos de RPG maker, To the moon garante mais que uma simples história. Uma consolidação fantástica dos acontecimentos passados pelo jogo geram fortes emoções até nos corações mais duros."... A story worth hearing".


Título: To The Moon
Gênero: RPG, Aventura, Sci-Fi, Tragicomédia, Psicológico
Desenvolvedora: Freebird Games
Suporte: 1 Jogador Offline 
Lançamento: 2011
Plataforma: Windows (PC)
Tamanho da Campanha: Aproximadamente 4,5 h
Criadores principais: Kan Gao e Laura Shigihara

To the moon foi desenvolvido pela Freebird Games, em especial pelo Kan Gao e publicado em 2011. O jogo segue uma engine muito conhecida que é a de RPG Maker, deixando a maioria dos objetos pixelados.


Os personagens controláveis da história são Dr. Eva Rosalene e Dr. Neil Watts, ambos trabalham para uma empresa fictícia denominada Sigmund Corp.. A principal missão da empresa é realizar desejos de pessoas próximas da morte a partir de uma máquina de modificação de memórias. Os doutores entram nas memórias do paciente e as alteram para incentivar que o desejo do paciente se realize nas próprias memórias dele.


No jogo, esses funcionários da empresa são contratados por Johnny para realizar seu desejo de ir à lua. Como Johnny está muito próximo da morte (previsão de dois dias de vida quando os funcionários chegam) eles devem se apressar e entrar em suas memórias para descobrir desde o começo porque ele quer tanto ir à lua, e devem fazer com que isso se realize nas memórias dele. 


Entretanto, alcançar memórias antigas do paciente diretamente é muito difícil, dessa forma os funcionários caminham entre pulos de memória, das mais recentes para as mais antigas e é dessa forma que o jogo acontece. O objetivo do jogador é, em cada memória, encontrar os chamados "conectores de memória" que são objetos ou cenas que fazem o paciente relembrar ou se conectar com memórias mais antigas.


Após encontrar todos conectores de memória (são cinco sempre), o jogador conecta-se com um objeto antigo do paciente (que existia na memória passada). Para "preparar a memória" existe um pequeno puzzle ou mini-game (demonstrado na imagem acima), em que você deve desvirar todos os lados brancos, deixando a imagem do objeto completa.


Cada salto de memória de Johnny é uma surpresa para os funcionários da empresa e para o próprio jogador. O jogo é simplesmente FANTÁSTICO, e a sonorização é no mínimo estupenda. Não darei informações sobre a história de Johnny porque, como diria Eurogamer em uma avaliação: "How do I explain why it's brilliant without spoiling what makes it so?" 9/10 (Como dizer porque a história é brilhante, sem "spoilar" o que a faz brilhante ?).

Em minha opinião, o jogo tem, de longe, a melhor história que eu já li jogando. Não esperava me surpreender tanto, mas, felizmente, o jogo o fez. "To the Moon is a game you must play." GameSpot 8/10.


Acima, uma pequena parte da música de sonorização do jogo, fantástica.

Se você quer se emocionar e ao final do jogo soltar as mãos do teclado apenas para bater palmas, você já tem o seu jogo. Este promete uma reflexão fantástica por semanas.

E eu que sempre achei que a lua era de queijo, me enganei, é de amor.

(Para mais informações sobre o jogo, visite o site oficial, o que usei para fazer boa parte da análise)


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